Uma horta
biológica é o sonho de cada vez mais portugueses, que se rendem a esta
agricultura que privilegia o sabor e os métodos naturais.
Para repelir
insetos indesejáveis, as chamadas pragas, e atrair insetos úteis, como a abelha
e a joaninha, devem ser plantadas determinadas ervas aromáticas nas nossas
hortas. Esta prática, aliada a outros princípios da agricultura biológica,
substitui a utilização de pesticidas e produtos químicos nocivos para a saúde e
o meio ambiente.
A chaga ou
capuchinha funciona como uma armadilha pois atrai para si os afídeos, vulgarmente
conhecidos como pulgões ou piolhos-das-plantas. A chaga é um bom indicador da
existência de pragas e, deste modo, sabemos que devemos proteger a nossa horta.
O cravo túnico afasta nematodes e a mosca-branca com a intensidade do seu
cheiro. Os tomateiros adoram ter esta planta por perto, assim como o manjericão
que ajuda ao sabor do tomate. O tomilho afasta a mosca da couve. Uma boa
solução passa por colocar vasos de tomilho entre as couves.
A calêndula e a
hortelã-pimenta atraem as joaninhas, as protagonistas da agricultura biológica
porque se alimentam de uma grande quantidade de pragas. Contudo, e porque são
muito sensíveis aos pesticidas usados na agricultura tradicional, nos últimos
anos, têm-se visto cada vez menos exemplares destes predadores. O cultivo de
pequenas sebes de alecrim, alfazema, tomilho, além de protegerem as hortas da
erosão provocada pelo vento, “chamam” as abelhas, os insetos responsáveis pela
polinização.
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